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11 julho 2013

Meta 86 - REDOME


Há quase 2 anos atrás um amigo muito próximo foi diagnosticado com uma doença grave cuja cura dependeria de um transplante de medula. Nesta época, as filhas dele começaram uma campanha para incentivar a doação de sangue e de medula óssea. Campanha esta que ajudei a divulgar inclusive. E o problema do meu amigo, obviamente mexeu bastante comigo.  

Confesso que tenho muito medo de agulha e tenho pavor de ver sangue, o que já me rendeu alguns vexames no Hermes Pardini. Por um lado, este meu medo é bom. Caso contrário, seria daquelas pessoas todas tatuadas. Adoro tatuagem! Acho lindo e super me identifico. Mas até hoje, só tive coragem de fazer uma pequetita.

Só mesmo um amigo tão próximo para me fazer encarar este meu medo de frente e ir até o Hemominas. O percurso até este dia foi longo. Todos os dias eu pensava no assunto. TODOS OS DIAS. Sempre que rezava pro meu amigo, lembrava do meu “desafio”. A sensação era como se estivesse devendo à Deus.

Meu amigo fez um tratamento pesado e após quase 2 anos, conseguiu uma doadora aqui no Brasil! Era como se eu tivesse renascido! Alegria como receber esta notícia, só quando Sara nasceu!

(obs.: Estima-se que seja de aproximadamente 25% a chance de se encontrar um doador compatível entre irmãos. Apesar de ter vários irmãos e 3 filhas, meu amigo não deu esta sorte... Mas, por sorte, apesar da possibilidade pequena (1 em  100.000) de se encontrar um doador entre pessoas não aparentadas, meu amigo foi abençoado com 2 possibilidades, através de um doador norte-americano e uma doadora BRASILEIRA!).

Os preparatórios pro transplante pareciam não ter fim! E a ansiedade pela cirurgia e, principalmente, a angústia do resultado dela nos consumia! E foi neste contexto que resolvi vencer meu medo e a minha inércia.

Acompanhada por uma colega de trabalho (que super me deu apoio) e munida de toda a minha gratidão por esta doadora, fui ao Hemominas fazer o cadastro como doadora de sangue e de medula óssea.  

O atendimento no Hemominas é excelente! Todos super bem treinados e educados. Mas vacilei nas respostas daquele questionário infinito e fui reprovada pra doadora de sangue este ano. A atendente, hiper educada, me recomendou que eu tentasse de novo ano que vem. Ou seja,  meta 88 adiada.


Porém, como o cadastro para doadora de medula (no Redome) é independente, fui direcionada ao setor específico, onde fui recebida por um atendente também com muita educação, cuidado e respeito (claro que comentei do meu medo). Ele tirou uma amostrinha mínima do meu sangue e me encaminhou pro famoso lanche do Hemominas. Mas como pessoas com medo não tem estômago, voltei pro trabalho e levei o lanche pros colegas. Fiquei triste por não ter conseguido me cadastrar como doadora de sangue, mas muito feliz por agora poder ser uma possível doadora de medula pra alguém!

  

Em resumo, meu amor pelo meu amigo, minha gratidão pela doadora da medula dele e a possibilidade de trazer vida pra alguém foi que me ajudaram a dar mais este passo na vida.
META 86: CONCLUÍDA!

Para quem, assim como eu, não sabe muito sobre o Redome e a doação de medula, seguem informações interessantes:

1. O cadastro para doação de medula é mundial. No Brasil, o Redome é o responsável não só por cadastrar, mas também por procurar um doador em bancos internacionais, quando necessário. 
2. Todo mundo que tiver entre 18 e 54 anos e que tenham boa saúde e que não apresentem doenças graves, podem ser doadoras.
3. Após confirmada a compatibilidade entre doador e paciente, o doador será novamente consultado para decidir sobre a doação. Caso concorde, será submetido a outros exames de saúde.
4. A doação de medula óssea pode ser realizada de 2 formas básicas: Punção no osso da bacia ou aférese (procedimento similar ao da coleta de sangue que dispensa internação e anestesia). A forma mais indicada para cada caso é decidida pelo médico.
5. Os riscos para os doadores são praticamente inexistentes. Apenas 10% da medula óssea é  retirada e, dentro de poucas semanas, a quantidade de medula doada é recomposta pelo organismo.
6. Maiores informações: 
www.inca.gov.br
www.hemominas.mg.gov.br
Ou ligue 155

 





Meta 7 – Dentista

Eu odeio Dentista. ODEIO! Tenho pânico daquele barulhinho agudo que entra pelos ouvidos e sai rasgando a espinha da gente. Tenho certeza que todo dentista tem um “quê” de sádico. E ouso dizer que nem os próprios dentistas devem gostar de si mesmos. Será?

Mas meta é meta! E se fosse pra ser fácil, não seria meta. Mas, como já comentei em um post anterior, considerando a regra da “conspiração do universo” (rsrs), eis que um colega de trabalho descobre uma dentista ótima que atende pelo nosso convênio e cujo consultório é em frente ao prédio da nossa empresa. Liguei e marquei.

Diagnóstico das causas dos meus incômodos: 3 obturações de porcelana trincadas e um dente quebrado (o único problema que eu já previa). De cara já fiz uma limpeza e adorei! Mão leve do tipo que não fere nada sua gengiva. 

Marquei pra começar as substituições das obturações pra 20 dias depois, mas devido à proximidade do meu escritório com o consultório dela, com 15 dias já tinha trocado as 3 DE GRAÇA! A cada desistência de outros pacientes, ela me ligava e eu corria lá pra trocar mais uma. Detalhe: Tudo coberto pelo convênio!

Ficou por último mandar fazer a peça pro tal dente quebrado (que o convênio não cobre). E eis que descubro que uma amiga é especialista no assunto! E ela:
1. Me deu um desconto;
2. Facilitou o pagamento;
3. Me atendeu no sábado à tarde e um outro dia à noite, depois do horário comercial.

Não tinha como ser diferente. Depois de 2 meses de “peleja” e muito rock and roll na playlist (pra não ouvir o barulhinho agudo que rasga a espinha), META 7 CONCLUÍDA!